ex-ministro da dengue José Serra (PSDB)lembra a desastrosa ação do prefeito José Serra quando este foi titular da saúde de FHC. Em 1998, o governo zerou o investimento na área de saneamento, o que causou a propagação de várias doenças no país. Além disso, José Serra demitiu seis mil mata-mosquitos contratados para eliminar os focos do Aedes Aegypti. Dos R$ 81 milhões gastos em publicidade do seu ministério em 2001, apenas R$ 3 milhões foram utilizados em campanhas educativas de combate à doença. O resultado desta política criminosa se fez sentir no Rio de Janeiro que, entre janeiro e maio de 2002, registrou 207.521 casos da dengue e a morte de 63 pessoas. O epíteto de “ministro da dengue” é o que mais irrita este mal-humorado. O candidato à Presidência da República José Serra em 2002, deixou o Ministério da Saúde com um feito: os mosquitos da dengue. Havia no ar a presença incômoda da epidemia de dengue que se alastrava pelo país fazendo vítimas fatais. Foi impossível não reconhecer que o Ministério da Saúde contribuiu para o recrudescimento da doença com sua dose de descaso no combate aos focos do mosquito Aedes aegypti. Ao demitir 5.700 agentes que se dedicavam a caçar o mosquito, em 1999, José Serra desmobilizou uma parte expressiva do esquema de controle para descentralizar o combate. Fez isso em um período de troca de prefeitos e não acompanhou o processo. Houve a descontinuidade do controle. Não foram as únicas cenas de desatenção de José Serra o então ministro da saúde. Larvicidas com prazo de validade vencido e produtos inadequados também contribuíram. O primeiro produto utilizado, o Temfhos, fazia efeito durante sessenta dias, tempo médio entre as visitas dos agentes de saúde às localidades infestadas. Trocou-se esse produto pelo Vectobac, cuja eficácia se mantém por apenas catorze dias. Foram mais de 45.000 casos de pacientes infectados, com dezessete mortes no Estado do Rio de Janeiro – mais da metade de todos os óbitos registrados no país. A dengue, que era endêmica no Brasil desde os anos 80, voltou a castigar neste ano. Bateu a marca dos 82.000 casos e pelo menos 28 pessoas morreram acometidas pela forma hemorrágica, o tipo mais perigoso da doença. Já se tornou um problema de saúde pública em seis Estados: Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia.(Leia o jornal Hora do povo)
Fonte: http://45escandalosdejoseserra.blogspot.com/
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